Poesias


100 anos de
LUIZ GONZAGA
vERSOS E PROSAs


Quando eu fui convidado
pra de Luiz Gonzaga falar
foi lá no Pedro Hermínio
fiquei a mim questionar
é que já falaram tudo
vou ter que improvisar.

Falar de dele não é fácil
é responsabilidade
 sua história é lida
mostrando realidade
de um povo Nordestino
 sonhos e fatalidade.

Causaram muitos descaso
foi uma época sofrida
 sem vontade política
pra nossa gente querida
que era discriminada
jogada a própria vida.

E através dos seus versos
o mundo despertou
que o Nordeste da certo
pra todos ele mostrou
a nossa cultura popular
ele defendeu com Louvou.

Entouce eu digo pra tu
são mais de quinhentas musicas
que vou tentar lembrar
do sertão ao cais
o que não tiver aqui
vocês pesquisam mais.

Luiz Lua Gonzaga
Doutor do Baião
Terra, vida esperança
Matuto de Opinião
Do Fole Gemedor
E do Forrónerão.

Do Chamego do Xêem
Onde Tu Tá Nenem
A Sorte é Cega
como Cantiga de Vem Vem.
A Vida do Viajante
Só Vale Que Tem.

Na Capital do Agreste
Deixa a Tanga Voar
Vamos Ajuntar os Troços
Que Praia Boa é Cocotá
Homenagem a Zé Dantas
Aproveita Xará.

A Carta
Em 3\4 pra Marilu
A Canção do Carteiro
E a Á Feira de Caruaru
Nessa Aquarela Nordestina
Escreveu pro Meu Pajeú.

Foi tanta Motivação Nordestina
E Pedido A São João
pra esse Sertão Sofredor
Fez Baião de São Sebastião
Teve Salmo dos Aflitos
E Caminho do Coração.

O Adeus a Asa Branca
Para O Menino de Braçanã
Dizia Bença Mãe
Escutando Acauã
E também Assum Preto
Respondendo a Cananã.

Dança Mariquinha
Espere por mim
que aqui tá Danado de Bom
E o Coração Molim...
Boca de Forno.

Sanfoneiro! Toca Firim, Firim.
Aproveita Gente
O Corridinho Canindé
Pois Minha vida é Andar por esse País
Faz Força Zé
Amor da minha Vida.

Uma Bandinha de Fé
Cidadão Sertanejo
Com Chapéu de Couro e Gratidão
Carregando a Rede Veia
E a Alma do sertão
Toca uma polquinha.

Em Vitória de Santo Antão
Olha a pisada
Falou Lampião...
Pra ouvir o Canto do Sabiá
Aquilo Sim, que Vidão.
Um Xote Ecológico.

Viva Frei Damião.
Ou Beata Mocinha
Pense N’ eu
Nessa Estrada da Vida
Na Hora do Adeus
A Deus Iracema
Arcoverde Meu

O Xote das Meninas
No Sertão Sofredor
Numa Sala de Reboco
Tem Velho Pescador
dançando Forro Gostoso
E Xote Machucador.

A Moda da Mula Preta
No Sertão do Seridó
Do lado que Relampeia
Viva o Arigó
Dezessete Léguas e Meia
com Tamborete de Forró.

Balance Eu
Samarica Parteira
Adeus Pernambuco
no Passo da Rancheira
que é Dezessete e Setecentos
a Sanfoninha Choradeira.

Uma pra mim outra pra tu
Vou te Mata de Cheiro
Eu vou cantando
Vida de Vaqueiro
Nessa estrada da vida
Adeus Rio de Janeiro.

Que  Karolina com k
E O Torrado da Lili
Ficou Queimando lenha
Piripiri piriri piriri
Mais que Lorota boa
Saudade do Piauí

Já vou mãe
Chora Sanfona Sentida
É Hora do Adeus
Lá no Rio Brigida
Bié, bié Brasil
Triste Partida.

Apoio cultural:
 Instituto Educacional Pedro Hermínio.
Rua: Ocidental 560
Torrões-Recife, PÊ.
Pesquisa: site, letras.mus.br
Tiragem: 150 exemplares.
Outubro 2012

Alexandre Costa “Areia”
Tel. 081-87118126-
                                                        


-MINHA CHEGADA

De onde eu estava
dava pra ver a casa
era perfeita o quintal
varrido com vassoura de palha
as roupas lavadas na bacia de alumínio
esperando minha chegada.
Uma família estruturada
os móveis limpinhos
fui chegando devagarzinho
sem pedir permissão
sabia que era uma invasão
Mas não parei...
Eram pessoas humildes que
estavam a minha espera
na casinha que era
quarto sala e cozinha
tudo bem limpinho
um jarro com flores na mesa
exalando o cheiro da natureza
e a parteira que me recebia
Dizia: força Iraci
é um menino
que vem aí.
Alexandre costa “areia”
                     
SORRIA
Sorria um Sorriso do Bem
Sem olhar a quem.
Sorria para mim
Sorria pra si
Sorria com gosto
Relaxando músculo e rosto
Assim você encontrará
A felicidade
Sorria dos Seus problemas
Mas nunca, nunca,
Dos problemas dos outros
A não ser, que seja compartilhado.
Sorria com amor
Só assim
Aguentamos a dor
E tudo, tudo,
Fica mais fácil.

UM SINAL.

O silêncio estampado no Celular
Nem a oi diz oi
Quem pode me ajudar
A descobrir
O que foi que houve.
O que fez
O telefone ficar assim
Sem ação, sem resposta
Sem comunicação
Sem saber onde você está
Sem saber como estar
Estou triste Esperando
O sinal Chegar. 
                                     

                                                  UM OLHAR COM MALÍCIA

Olhar que incita
Olhar firme e forte
Mesmo que incomode
Olhar com ISO 2009
Olhar com garantia
E aprovado no IMETRO
Um olhar indiscreto
Olhar assustado
Um olha inocente
Olha que se prende
Um olhar com respeito
Chamando de senhor
Olhar com amor
Está tudo à vista
Olhar de malícia,
Malícia, malícia
Desejo e simpatia.

                                        

VERDADE OU MENTIRA

Quando se Fala que é verdade
Nem sempre é sincera
Às vezes é mentira;
Tem quem Fale
De um jeito
Que não é verdade
Mas é aceito
Tem Gente que Omite
E acha que está certo
Aí mentiu duas vezes
Porque não falou a Verdade
Ou escondeu uma mentira
Na Verdade quem nunca Mentiu
Que diga a primeira verdade.

O CHEIRO DA VERDADE

A verdade incomoda
tem cheiro forte
Aroma ou Odor
É a expressão do amor,
Ou da Dor.
O rosto se contrai
de alegria ou desespero
a verdade tem cheiro,
Como a mentira tem perna curta
Mesmo que demore
a verdade nunca morre
A verdade tem cheiro forte
a verdade é Medicinal
Depende da dosagem
a verdade tem Mensagem,
Tem cheiro de flor
Que alivia a dor.

Para Refletir

Se eu nascesse de novo
E estivesse com dez anos
Estudaria de manhã
À tarde de duas as quatro
Faria uma revisão
Um estudo bem rápido
Não quebraria bancas
Não xingaria os Professores
Daria ouvidos aos meus Pais.
Faria Cursos Profissionalizantes
Seria um Doutor.
Mas ninguém volta no tempo
Se eu tenho Quinze
Como estarei aos Vinte
Pois Muitos aos Quarenta
Estão a se lamentar.


 L´ETAT C´EST MOI!
(O ESTADO SOU EU!)

Um Rei assim falou
Pisando no seu povo
Era um Monarca (Ditador)
Nem a burguesia suportou
De Maneira a ser vista
De maneira a ser Vivida
O estado sou Eu
O Rei sustentou.
Somos todos Reis
Somos Estado,
Somos Governos
Na profissão escolhida
Somos Arte e Artistas
Na Saúde, Educação e Segurança,
Na caneta que assina
Na prática que é vivida
Prática e Teoria
Prática e Teoria
Na escala da vida
E quando juntos estamos
Derrubamos o Rei
E organizamos o trono

Independência é Morte

A
Independência
 Incomoda,
Mas
 Não deveria;
Faz
Parte da história
No
Decorrer dos dias
Na
Verdade
Ninguém
É
 Independente
É

Fantasia.
          
                                                           A CADA PINGO DE CHUVA

           
                                                     A Cada Pingo 
                                                     Sinto Prazer
                                                     Penso em Você
                                                                 De Mandela
                                                                 Vejo Vidas Renovadas
                                                                 São Retratadas
                                                                 Limpa Minha Alma
                                                                 O Corpo Relaxa
                                                                 A Cada Pingo de Chuva Abençoada.

                                                                       TRILHA
Felicidade
 É um piscar de olhos
Um bilhete mal escrito
 Um remédio caseiro
 Uma porta de geladeira
Uma vida inteira
Com mais acertos
 Do que erros
 Os filhos tratados
 Com respeito
E essa mulher
Do meu lado
Ou eu do lado dela
Um na frente
 Outro
 Atrás


FREVA BRASIL!

Frevo de RUA
Saiu de PERNAMBUCO
E ficou forte
La no RIO GRANDE DO NORTE
Foi pro PARÁ
E não quis mais parar
Fez bagaceira
Na AMAZÔNIA Guerreira
E ficou fácil
Quando pisou em SÃO PAULO
Frevo é assim
Não tem Discriminação
O Frevo é BRASILEIRO
Faz parte da Nação
Foi pro terreiro
Dos Quilombos
No MARANHÃO
Em ALAGOAS
O Martelo frevou na loa
Na PARAÍBA
Passos de Artista
Lá em SERGIPE
Apresentou o Metrô de Superfície
                                                          Axé BAHIA e foi se Banhar
Nas Praias do CEARÁ
Quando chegou no PIAUÍ
Ardia lá em BRASÍLIA
O ano inteiro no RIO DE JANEIRO
Teve encontro no ESPÍRITO SANTO
Frevou nas Balsas Lá em RORAIMA
Fez a faxina nas ladeiras de MINAS
Pediu a Bênção de SANTA CATARINA
Frevou com gosto Lá nos MATO GROSSO
E demais se Amostrou em GOIÁS
Chupou Pitomba em RONDÔNIA
Do TOCANTINS foi até o PARANÁ
O frevo é Arte Pisou Lá no ACRE
Pra terminar foi Frevar no AMAPÁ
Frevo é Assim
Não tem Discriminação
O Frevo é BRASILEIRO
Faz parte da Nação.

Muda
Por que quando a gente muda
O mundo muda com a gente
A gente muda o mundo
Na mudança
Da mente
O mundo renova
Sempre pra melhor
Não use sua mente
Para o pior.

SONHAR
Não é fácil
Mas é pra todos
Nem sempre é realizado
Mas é gostoso.
Dividir é Melhor
Mesmo quando estamos escondidos
No Sonho nos encontramos
Confrontamo-nos
E nos unimos
Esteja onde estiver
Divida o seu SONHO
E realizaremos a nossa
FELICIDADE.
Alexandre Costa "Areia"
                                                           Alexandrec49@gmail.com